Alexandre L. Rangel RangelTur: Setembro/2011 - Araxá

olá,

Mais um semestre exaustivo, então, eu a Rô fugimos mais um final de semana e formos conhecer Araxá, a terra da dona Beja! Ah, importante, em Araxá tem SESC, então, a economia é certa.

Resolvi que iria pela Rodovia Anhanguera e, até o rio Grande, a pista é um tapete. Excelente, embora o pedágio seja de lascar. São dois, um em Sales Oliveira (R$ 8,40) e outro em Ituverava (R$ 10,30). Eu lecionei por 3 anos em Ituverava e sempre me perguntei o que havia no fim do arco-íris, neste caso, o que havia depois do trevo de Ituverava. Para minha surpresa, talvez seja o trecho mais bonito da via Anhanguera.

Quando chegamos em Uberaba, procuramos um shopping porque nossos filhos queriam Lego de presente e, deu trabalho encontrar o shopping e mais trabalho ainda encontrar um lego a um preço "pagável". O bom é que havia uma banda de rock tocando no shopping que era bem razoável. Ao sair do shopping, seguimos pela BR-262 que eu só conhecia do Jornal Nacional. e ela é péssima. O asfalto até estava liso na maior parte do percurso mas não haviam faixas nem placas. Terrível! Mas eu dei sorte. Encontrei um caminhão vazio na minha frente. Ele andava entre 90km/h e 100 km/h então, resolvi seguí-lo. Ainda bem que ele não caiu num barranco, rsrsrsrs. Chegamos em Araxá por volta das 20h30, fizemos o checkin, tomamos banho e fomos jantar. Havia "festa da 3a idade" no SESC. Terrível, não dá nem pra passar na porta. Encontramos um bar, perto do SESC que tocava rock ao vivo, Delícia.

No dia seguinte fomos conhecer as belezas de Araxá. Sinceramente, eu esperava mais, pelo menos uma cidade mais ao estilo de Poços de Caldas. me decepcionei um pouco. O grande ponto turístico da cidade é o hotel do Barreiro. Perguntei quem o havia construído e uma senhora de uma das diversas barraquinhas que há em frente ao hotel me disse que foi Getúlio Vargas entre 1939 e 1945 (sim, durante a 2º grande guerra). Hoje ele é da iniciativa privada. Perdemos o horário da visita monitorada mas podemos ter uma pequena ideia de como é bonito lá. E pra melhorar estava acontecendo um encontro de motos lá. Nunca tinha visto tantas Eletra Glides e Gold Wngs juntas.

Visitamos também a "Árvore dos Enforcados" mas, sinceramente, não perca seu tempo.

Se é para gastar o tempo, use-o para ir ao Horizonte Perdido. Vale a pena. O lugar é muito bonito, tem restaurantes e barzinhos e ainda tivemos a sorte estar acontecendo uma competição de vôo livre. O senão ficou por conta de um sujeito que caiu da montanha ao levar um chute de um piloto na decolagem. Ele oi levado para o hospital e se recuperou, pois teve apenas escoriações, o que foi pouco pois foi uma queda de aproximadamente 15 metros! Bom, as imagens falam por sí.

O SESC é bem no estilo do de Poços de Caldas. Simples para não dar trabalho. O restaurante também segue o mesmo padrão, simples sem comprometer, embora o preço pudesse ser mais camarada. O que vale a pena é o preço das diárias, R$ 61,00 a diária do casal com café da manhã!

Na volta, eu estava traumatizado com a BR-262, então resolvi voltar por Franca, seguindo pela MG-428 e depois pela SP-334 (Rodovia Cândido Portinari). Excelente escolha. A diferença de distância é mínima, menos de 10km e o trajeto belíssimo, além do asfalto e sinalização muito bons. Até parecia rodovia paulista, mas sem acostamento, rsrsrs. Assim, depois de apreciarmos o "Mar de Minas" em Rifaina/SP, passamos em Franca para almoçar e compramos alguns sapatos (eu comprei 1 só, o plural fica pra Rosane, rsrsrs). Esta foi nossa primeira viagem de fm-de-semana com o Fiesta novo. meio mole nas retomadas mas bastante conformável.